sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Um pouco sobre orgulho...

Todo mundo opina, todo mundo sabe, todo mundo dá conselhos quando se trata de sentimento. Seja ele qual for...
Vocês já pararam pra pensar em quantas vezes alguém que você não gosta, mas que gosta de você, te mandou alguma música, ou frase, ou trecho de poesia ou até a poesia toda, e o que você fez? Sentiu-se agradecido(a)? Ou, instantaneamente se apaixonou por essa pessoa?
Claro que não! O que acontece nessa hora é simples e óbvio. Nos lembramos da pessoa que gostamos e vemos o quanto aquilo que nos mandaram se encaixa com aquilo que sentimos por ele(a).
Sinceramente, eu gostaria de entender mais a fundo esse porquê. O por que o ser humano tende a criar uma certa obsessão pela pessoa que nos dispensou, ignorou ou simplesmente nos deixou. É o tipo de atitude psicótica masoquista, em que parecemos gostar de sentir essa dor pela pessoa que não correspondeu nosso "sentimento" aumentando ainda mais a obsessão pelo objeto de atração.
Não vejo mais isso como sentimento verdadeiro, como: amor, paixão. Não, isso já está mais perto de curar o orgulho que foi ferido. A rejeição não é uma atitude que o ser humano aceite de bom grado. Isso faz com que comecemos uma batalha, uma guerra, simplesmente pra provar pra nós mesmos, e em alguns casos, provar para terceiros, que não somos objetos nem alvos de rejeição, e sim que estamos no controle!
O ser humano gosta de estar no controle, ou de achar que está no controle. Simples.

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