terça-feira, 28 de dezembro de 2010

@lugriffon

Há um pouco mais de uma semana, aconteceu uma tragédia. Um grande amigo meu, irmão mesmo, morreu. Sabe, tem horas que paro pra pensar, não é exatamente o fato de ele ter morrido que foi tão forte, mas sim o como, e o porquê. Quando a gente pensa no ciclo normal da vida, e na ordem que a coisa deve levar, geralmente eu como mais velho deveria partir antes. Ou, o que uma mãe ou um pai pensa numa hora dessas? Não é a ordem certa...
Com 17 anos, eu ainda me lembro... Nossa, era tão diferente. É foda, foi foda.
Eu, como um grande amigo, fui velar o corpo dele, junto com a familia e os amigos que lá estavam. E eu me recusei a acreditar enquanto eu não o visse. E o vi... Cara, foi foda. Foi foda tocar o corpo frio dele, e saber que era pela última vez que eu ia ver meu parcero, de tantos rolés, juntos, só ele e eu. Só eu e ele.
No começo foi foda, a semana toda chorando. Depois, parando pra pensar, cheguei à seguinte conclusão: Seria muito egoísmo da nossa parte querer ele de volta conosco. Ninguém ao certo sabe exatamente o que ele tava pensando, ou passando. E que talvez, essa atitude tenha sido melhor pra ELE, e não pra NÓS. Todos sabemos que devemos fazer o que é melhor pra gente, e não para os outros. Claro, que não precisamos generalizar! Mas enfim, é mais ou menos isso.
Acho que digo por todos os amigos: "Lu, fique com Deus, e muito obrigado por ter feito parte de nossas vidas"

PS: É, eu precisei de um tempo pra poder fazer esse post.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

The others!

Quando eu era mais novo, sei lá, uns 7 ou 8 anos de idade mais ou menos, eu não sabia ainda o que era amor, ou paixão, ou gostar de alguém. Então como é que foi que eu tive minha primeira paixonite? Como alguém pode gostar simplesmente de alguém sem ter razão alguma.
Ora, eu não tinha um padrão de beleza definido ainda, nem um padrão de inteligência. EU não sabia se eu preferia uma menina inteligente a uma bonita.
É foda.
Quando digo que é "foda", é porque é foda mesmo! Literalmente.
Pensando bem, eu ainda não me lembro quando é que eu defini todos esses padrões pra eu gostar de alguém. Homem ou mulher. Tanto para um amigo ou colega, quanto para uma mulher.

Só sei que eu fui muito influenciado, muito mesmo. Não pouco! MUITO.
Pra todo lugar que você olhar, verá algum tipo de imagem, oou ouvirá algum tipo de som que queira te convencer de que "ELES" ( E eu não sei exatamente quem são "ELES", portanto não me pergunte) estão certos.

É foda.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

A fórmula da Invisibilidade

Peguei minhas coisas, enfiei em uma mala, e sai de casa. Era tarde da noite, e eu dei graças a Deus por meu pai dormir tão pesado. Sumi de casa, da cidade. Estava cansado. Você já esteve tão cansado de tudo, que pensou seriamente em jogar tudo para o alto e sumir?

Eu queria que tivesse sido assim, mas isso tudo é mentira! No momento eu precisava dar uma sumidinha. Uma hora todo mundo cansa de alguma coisa. E QUASE todo mundo uma hora ou outra se pergunta: POr que não sou tão privilegiado? Por que não tenho isso, ou aquilo?

Cara, tudo cansa. Sério.

O negócio é aprender como ficar invisível, entende? Do tipo: "Esquece que eu tô aqui". Mas deve ser frustrante depois de um tempo, é, frustrante. O fato de não ser notado deve ser uma merda.

Enfim, por uma ou duas horas eu gostaria de não ser notado.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Tome uns goles!

Talvez seja só empolgação, mas a verdade é que está acontecendo há semanas. Se fosse empolgação não duraria tanto. Seria como a cafeína: tô ali legal, tomo o cafezinho, ele faz o efeito, fico alerta e feliz e depois tudo volta ao que era antes. Não. Isso tem outro nome: realidade. Ela apareceu, eu aceitei e continuo aceitando. Você não entender é perfeitamente normal.

Há pouco mais de 4, 5 meses eu também não entendia muito bem e preferia viver na loucura. Confesso que era bem melhor em certos momentos, pois nas horas pesadas em que você está totalmente desacreditado da vida, botar pra dentro uns goles de utopia faz bem. Durante algumas horas. Aí você cai na real e sente aquele vazio, porque a maluquice só rola por algumas horas, e o depois é sempre o nada, a busca constante ao lugar nenhum, voando pelo espaço buscando o finito. E nesse mar de gerundismo você se perde, se afoga.

Morrer afogado nunca foi uma boa, e pra tudo isso há salvação. Olhe para o lado, olhe para dentro de si. Você sabe do que estou falando. Acorde, a realidade está batendo.